Escolas da Região Tem mais
de 100 que Requerem Atenção Especial
EE Gabriel Hernadez - Ariranha |
Catanduva e mais 14 municípios que pertence a
Diretoria de Ensino de Catanduva atendem 81 alunos considerados público-alvo da
Educação Especial. Na rede municipal de ensino são 26 portadores de alguma
deficiência. Ao todo, os alunos incluídos na Educação Especial apresentam
deficiência física ou intelectual leve e Transtornos Globais do Desenvolvimento
(TGD), como também os que apresentam altas habilidades ou superdotação,
conforme informações da dirigente regional de ensino, professora Maria
Aparecida Cherutti.
Já na rede municipal de ensino, os problemas de
saúde apresentados por esses alunos são Síndrome de Down, autismo, surdez,
síndrome de Russel Silver e paralisia cerebral.
De acordo com a professora Maria Aparecida Cheruti,
a atual legislação que dispõe sobre a Educação Especial, nas unidades escolares
da rede estadual de ensino, respeita o aluno e oferece condições para que seja
incluído, nas escolas públicas, sem problemas.
“Nas escolas jurisdicionadas a Diretoria de Ensino
– Região de Catanduva, os alunos público alvo da Educação Especial,
deficiência intelectual estão matriculados e frequentam as classes no ensino
regular e contam com professores especializados, na área para atendimento em
salas de recursos, em período diverso”, informa.
Ainda de acordo com a dirigente, todas as salas de
recursos para deficientes intelectuais das escolas pertencentes a
Diretoria são equipadas com materiais pedagógicos diversificados, e
buscam a adequação para cada aluno para facilitar a aprendizagem.
“Professores especializados orientam estes alunos
que são transportados para escolas que tem estas classes”, ressalta.
EM
CATANDUVA
Em
Catanduva há duas escolas que atendem os alunos em vários períodos. A Escola
Estadual (EE) Vitorino Pereira atende 13 alunos, e EE Barão do Rio Branco, 8
alunos. Nas escolas da rede municipal são 26 estudantes.
REGIÃO
O
município de Santa Adélia apresenta sala de recurso na EE Giuseppe Formigoni
para atender 15 alunos. Em Ariranha, a EE Gabriel Hernandez atende 13
estudantes. Em Pindorama, na EE Carlos Froelich são 12 alunos com atendimento
especial e na EE Antonio Carlos, em Catiguá, ao todo, são 12 alunos.
DEFICIÊNCIA
AUDITIVA
Para
os alunos com deficiência auditiva também há sala de recursos. “Esta sala é
equipada com recursos em Livras, como dicionário, DVD’s, recursos tecnológicos,
jogos adaptados e equipamentos para acessibilidade de pessoas com deficiência
auditiva”, diz Maria Aparecida.
Na
EE Barão do Rio Branco há atendimento para quatro alunos surdos. “Uma
interlocutora em libras permanece em sala de aula normal das 7h às 16 horas,
atendendo dois alunos do 7º ano e, no período diverso há uma professora
especializada em deficiência auditiva para atender quatro alunos de outras
escolas públicas. Na EE Mário Florence em Novo Horizonte, há uma professora
interlocutora para uma aluna surda e em Catiguá EE Antonio Carlos, também uma
professora interlocutora que, atende um aluno. Na Diretoria de Ensino toda há
seis alunos com deficiência auditiva”, pontua.
DEFICIÊNCIA
VISUAL
As salas
de recursos para alunos deficientes visuais, em Catanduva, concentram-se
na Escola Estadual Antonio Maximiano Rodrigues com 8 alunos cegos
ou com baixa visão. “A sala de recursos para deficientes visuais é muito bem
equipada com máquinas de escrever em braile, impressora em braile, computadores
com teclados adaptados para deficientes visuais, mouse adaptado, pranchas com
lupas, lupa eletrônica, scanner que fala, soroban adaptado, globo terrestre
adaptado, calculadora sonora, diversos jogos pedagógicos, bengalas, notebook
para uso dos alunos cegos e baixa-visão nas aulas do ensino regular.
Livros
e textos diversos em Braille, em caracteres ampliados, ou em formato digital,
dicionário de inglês, tabela periódica e todos os materiais que compõem os programas
e projetos da SEE adaptados (braile/caracteres ampliados/digital), cadernos
adaptados para alunos cegos, que utilizam máquina braile e mobiliário adaptado
(mesas e cadeiras)”, detalha Maria Aparecida.
ACESSIBILIDADE
No
município de Catanduva a EE Nestor Sampaio Bittencourt tem acessibilidade e as
escolas possuem rampas como é o caso das escolas Barão do Rio Branco, Dinorah
Silveira Borges e Alfredo Minervino.
“Sendo
que a EE Vitorino Pereira e a EE Antonio Maximiano, além das rampas
possuem banheiros adaptados com corrimões próximos aos
vasos sanitários e trocador de fraldas.
Nesta escola há dois Cuidadores
para seis alunos cadeirantes e com outras deficiências física/motora que
necessitam de apoio para locomoção e higiene. Os alunos que possuem grave
comprometimento utilizam transporte escolar adaptado para suas locomoções
até a escola”, aponta.
CUIDADORES
Os
serviços de “cuidador”, nas escolas onde estão matriculados alunos com
deficiência, cujas limitações lhes acarretem dificuldade de caráter permanente
ou temporário no cotidiano escolar, é utilizado pelos alunos que não
conseguem realizar, com independência e autonomia, dentre outras, atividades
relacionadas à higiene bucal e íntima, como também a utilização de
banheiro.
“Cada
cuidador é responsável por até três alunos. As escolas contempladas com
cuidadores em nível Diretoria de Ensino são: EE Shirley Camargo Von Zuben, em
Novo Horizonte, EE Antonio Maximiano Rodrigues, EE Gabriel Hernandez, em
Ariranha, EE Carlos Augusto Froelich, em Pindorama, EE Ruth Dalva Ferraz
Farão, em Itajobi e EE João Gomieri Sobrinho, em Palmares Paulista, num total
de sete cuidadores”.
RESPEITO
Na
Diretoria de Ensino de Catanduva, a Professora Coordenadora do Núcleo
Pedagógico (PCNP) Magda Bordini é a responsável pela orientação de todos os
profissionais que trabalham com o Público Alvo da Educação Especial e realizada
um trabalho sério. Conforme a dirigente regional de ensino, “o respeito que o
Governo do Estado têm pelos alunos, com necessidades educacionais especiais é
totalmente desconhecido pelos moradores das cidades, mas muito valorizado e
respeitado pelos educadores, gestores, funcionários e pais que observam o
trabalho que é feito, no dia a dia, com seus filhos e alunos”.
REDE
MUNICIPAL
Na
rede municipal de ensino é comum deixar uma aluno apenas em cada sala de aula.
“Normalmente esse aluno possui cuidador. Além disso, conta com atendimento
educacional especializado, que realzia trabalho individualizado”, diz a
Secretaria Municipal de Educação.
Fonte. O Regional.com.br. Acesso em 24.08.2015